By Gabriela Assi
Lembro-me
como se fosse hoje, que quando começamos a sobrevoar a Mongólia, tivemos uma
vista incrível do deserto, guers, muitos rebanhos, e o que achei mais diferente
é que víamos um povoado e de repente havia uma vazio e demorávamos muito para
ver outras habitações, muito diferente de tudo que eu já havia visto.
Ao sairmos do
aeroporto compreendi que realmente havíamos chegado a uma terra fria, senti um
vento gelado que parceia que meu nariz iria cair e apesar de estar bem agasalhada não me sentia
quente o suficiente, enfim estávamos começando uma nova jornada missionária do
outro lado do mundo.
A primeira
semana não foi fácil, devido ao fuso horário, ficamos com os nossos hábitos de sono enlouquecidos,
sentíamos sono nas horas mais estranhas e mesmo depois de dormir parecia que
estavámos dopados o dia todo.
O clima sem
dúvida foi algo extramamente estranho e ao mesmo tempo interessante, pois
pudemos conhecer neve o que eu já queria há muito tempo conhecer, em umas das
madrugadas fez – 25 ºC, ainda bem que não precisávamos sair para fora aquela
hora. Além disso, a língua não há nem como descrever, chegamos aqui com
praticamente nada de inglês e ainda começamos a ouvir Mongol pela primeira vez
em nossas vidas…UAU! Muitas mudanças para uma semana só!
Nosso
primeiro sábado havia chegado e então lá fomos nós participar do culto ao nosso
Deus. Apesar de não entender nada da língua local, me emocionei muito com os
hinos, bem tocados e cantados, parecia até que compreendia o que falavam devido a emoção que expressavam quando estavam adorando ao Senhor.
Fomos muito
bem recebidos, nos sentimos acolhidos, aquela foi uma sensação que nunca vou me
esquecer, agradeço a Deus por fazer de uma família mundial onde uns se importam
com os outros independente da raça ou língua, e isto aqui realmente fez
sentido, já que não conseguíamos nos expressar através da fala, apenas com
nossos gestos.
No domingo
mudamos para o nosso apartamento, quando eu o vi fiquei muito grata a Deus,
pois ele era mais do que eu tinha esperado. No tamanho ideal para nós, mobiliado e quente, está última característica é bem significativa aqui…kkkkk
Na segunda
semana o Rodrigo e eu fizemos flores de origami para dar no dia das mulheres em
um programção, que ocorreria. Foi bem legal poder participar e ajudar com aquilo
que estava ao nosso alcance. O programa foi lindo, ficamos surpresos com algo
tão bem feito e organizado, fruto da dedicação da Purev, Diretora do Ministério
da Mulher.
Algumas imagens neste dia na Igreja:
Mulheres cantando na Programação Especial:
"Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres."